terça-feira, julho 28, 2009

Cidade dos céus...

Dei por mim hoje encostado à hora de almoço a triturar uma refeição de dúvidas antigas sobre diferenças. Ninguém domina a diferença porque há sempre alguém que se projecta por cima de uma ideia dita ou mostrada, porque no fundo ela fixa-se no tempo irremediavelmente, e lá, ela fica exposta, até ao próximo, como se de um recorde Olímpico se tratasse. Por outro lado, de alguma matéria se faz as dúvidas; são certamente olheiras de ideias pouco satisfatórias e mal engendradas. Mas ser diferente, quanto a mim, não simplifica a verdade, apenas a torna mais angustiante.
A perseguição de uma verdade resulta no esquecimento das diferenças ou na sua compreensão? Compreender para mim não significa designar como aceitável mas considerar como verdade o objecto sujeito. Compreender não é uma sujeição, e como tal, a verdade aceita as diferenças, não as muda. Há uma outra razão da compreensão que nos vigia, a sensibilidade.
A sensibilidade permite um enquadramento subtil mas prioritário, mede as diferenças, o temperamento.
No meio das diferenças lembro que não existe outro ser igual, nem o mais gémeo dos gémeos, ocupados por uma alma individual e apenas semelhante.
No meio das diferenças vejo que a compreensão casa com a necessidade de existir a incompreensão e a intolerância, sobre a qual sem ela não existia como conceito.
No meio desta Cidade, por mais céus que veja, ela só vive diferente, e ainda bem, só assim é que eu os desejo, limpos e cristalinos. Desejo o impossível, que é diferente dos indiferentes.

sábado, julho 04, 2009

Parabéns!!

Muitos parabéns a uma pessoa especial...
Até jáaaaaaaaa