sábado, dezembro 31, 2005

Japonês + Mahjong

As sobrancelhas, os lábios, o cabelo, o jeito, as sobrancelhas, o tocar, os lábios, o suave, a feição, o olhar, o olhar, os lábios, o cabelo, alinhado, o sorrir, o preto, o cabelo, o suave, a pele, o encarnado, os lábios, a boca, a feição, o olhar, a pausa, o olhar, o assertivo, o olhar, desviado, os castanhos, desviados, o subtil, a sentir; o estar, no falar, no silêncio, desviada, acertada, apartada; tu.

domingo, dezembro 25, 2005

O Blog

O blog vai de férias de natal.Volta amanhã.
Bom Natal para todos!
os que aqui vêm claro, tipo: dois ou três

sábado, dezembro 24, 2005

Bolachas

As melhores bolachas do mundo, para quem não sabe, são portuguesas.
(claro que é um título posto por mim) Ao descerem a Rua Garret, passam pela bertrand ao lado direito, dão uns encontrões em alguns distraídos que sobem em passo descansado, e quando estiverem a 50 metros ( o meu olhómetro nunca funcionou lá muito bem por isso prepararem-se para que sejam uns 80) dos antigos armazéns do Chiado reparem do vosso lado esquerdo num toldo azul que diz Casa Pereira. Preparem-se, ao entrar precisarão de ser bastante objectivos e sair logo. Eis o procedimento:

1. Entrar. (convém)
2. Não olhem muito em volta. ( Não se deixem enganar pelas marcas multinacionais nem pelas vitrines)
3. Dirijam-se ao balcão longitudinal mas na parte mais distante da porta. (com muita discrição)
4. Peçam . " bolachas caseiras redondas sem buraco" (se tudo correr bem o senhor irá buscar nos fundos da loja uma caixa em cartão com um saco lá dentro muito sorrateiramente)
5. Se ele não tiver, nunca discutam ou perguntem porquê, serão expulsos da loja e nunca mais poderão lá voltar.
6. Se tudo correu até aqui estão bem encaminhados. O senhor agora pergunta quantos gramas pretendem. (Não peçam de menos nem a mais. Sejam sensatos. Deixem para os outros também.)
7. Agora e sem chamar a atenção da clientela comum retirem o dinheiro contado do vosso bolso e dêem um passo para o lado. ( nada de tremer, o pacote ainda não está na vossa posse)
8- O empregado recolhe o dinheiro e coloca-vos à frente o pacote precioso.
9- Peguem nele e desandem daí para fora. (não olhem para trás)
10- Delicadamente levem uma das bolachas à boca e surpreendam-se.


nota: Nem todos os elementos aqui descritos correspondem à realidade. Mas as bolachas existem e são óptimas!

baseado no famoso episódio do seinfeld: o Nazi da sopas

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Corto

O filme de hoje à noite: Corto Maltese na Sibéria.

Antoni tapiés

Significar os algarismos as manchas, os traços de tinta em força. Linha. Cruz. Signo. Simbologia.
Os pretos, os castanhos, sépias, brancos e Vermelhos em comum acordo de autosobrevivência na Tela.

Os cafés dos escritores.

Onde que eles tomarão os cafés hoje em dia? pergunto-me diariamente o que perguntarei amanhã. O que de certeza me vai suscitar interesse. Adivinhar. Descobrir. Embrenhar-me.
Para que não seja só presente não visitado ou passado esquecido. Correcção antecipada. A minha máquina do tempo. Inventei-a.

Chiclete

Nestas alturas de pisadelas fnacquianas relembro uma música que dizia tudo.
Chiclete dos Taxi.

está lá tudo.

"fnacquem sempre"! , dizem eles ; e nós só voltamos porque queremos.

A vida em jogo

Para ler e reler em www.desassossegoseducativos.blogspot.com/

"(...)Era um jogo. Para mim, pelo menos, que me escondi dela durante a sua ausência. Quando ela voltou para me vir buscar, não me encontrou. A casa estava em silêncio. As luzes apagadas. Lá fora, no jardim, a chuva sobressaltava-se com o seu próprio ruído, que rompia abruptamente o silêncio.(....)"

Ana Viana

Russian Ark

Alexander Sokurov numa perfeita harmonia com o experimentalismo.
Experimentem...

quinta-feira, dezembro 22, 2005

repensar o habitar

europan

Bliss

Quiet Letters
foi numa tarde outonal que os descobri.
Ontem a minha mana falou-me deles, achei o comentário similar por comparação com o que tive na altura.
Estou a 65% do download completo e estou em pulgas para ouvi-lo todo! (perdoem-me os indefectiveis dos cd´s comprados em fnac´s e companhia mas se tenho esta hipótese não hesito)

Loft

Tipologia de urgência.
Observei que na cidade do Porto se vendem lofts por 20 mil contos.
E em Lx? Alguém já os foi ver?

1932-1963

Sylvia Plath

Insónias

Paixão?

desenhar.

Corre Lola Corre

Franka Potente numa correria em abismo, variações.

Estante

Olho por vezes e pergunto-me o que irei eu ler a seguir.
Percorro a estante e não distingo os maus entre uns tantos, um castelo de papel ergue-se amontoado seguro pelas letras que se unem umas ás outras entre páginas, capítulos, sítios e personagens; Dos cheiros recordados pelo pó que sela o tempo de leitura; das poesias menos, das mais que não se delimitam em quadras, metáforas ou síncopes; Dos filmes que se entrelaçam numa folha só. Em tiro, 120 minutos, as duas horas perfeitas do cinema Americano.
Contrastando com o tempo brando de espera, de tacto com o papel, em rapidez bobine, o fim desconjuntado.

Segundo

Ao segundo a maria que é regina mas não diz, acerta...

Espanha

a ir.
não como destino provisório.
para ficar.
para breve.
para longe.

Mark Rothko

Ideia conceptual.

"A caixa que pousa, o plano que esmaga, um percurso que se solta..."

baseado no desenho/pintura de Mark Rothko, sem título 1961

concurso de ideias para o mercado de Cascais Setembro/Dezembro de 2005

Tóquio.

A ir.

Disseram Tokyo?

Grandes malhas até ás tantas, no pior dos sítios! Mesmo por debaixo da rua do alecrim!(no princípio, naquele túnel manhoso!)
Lindo, zona de prostitutas, chulos e sabe-se lá mais o quê.
Mas aquilo é um clássico!
Espaço não falta. Não! aquilo é pequeno! costuma é estar ás moscas!!lololol
Ehheh

bora bora

Ler devagar?

Saber ler devagar, saber parar para ler.
A ler devagar saiu do cantinho do bairro ,como já havia transmitido aqui, mas não foi muito longe.
Mudou de nome, encontrou lugar na calçada do combro em Lx.
Talvez mais próxima das pessoas. Talvez menos próxima do silêncio, do ler, do devagar.
Fora do alcance dos 5 minutos de espreitadela na hora de almoço.
Mudança de hábitos. Dos que sabiam bem.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Jogo

A vida é o jogo da cadeira.
por vezes sentimo-nos apressados por preencher algo que todos parecem acorrer, sem pensar.
Animal.
Nunca fiz esse jogo, nunca senti que devesse puxar da cadeira a alguém, quando te podes sentar num banco, no chão, ou não sentar mesmo.
Observar e questionar.
Hibrido.
Poder de decidir, negar a razão ou aceitá-la, pensar.
A música hoje parou, eu não me sentei.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Sinnerman

uhm...cafeína...nop, inspirações...nop, a diva da noite era uma música...

aguentámo-nos pela nina simone.

de todas as vezes que nos sentíamos cansados lá o sampaio "metia na caixa" (computador):

Sinnerman

era o êxtase, a loucura, o incentivo!!

as cabeças baixas agora oscilavam ás notas da música.

lindo!!

ACABÁMOS!!!YUPI!!!

Estou contente, em festa.Estamos no plural. Talvez tenha sido difícil entedermo-nos mas lá chegámos a um ponto de concordância. O concurso finalmente está entregue. Vamos ver como nos safamos...
Espero que tenhamos uma boa contra-partida. Um prémio quiçá.
Bom bom já foi a experiência...muito interessante!
Gostei, talvez porque tenha estado muito péssimista em relação a tudo, como sempre sou.

Esperemos então pelos resultados...

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Cair em si

Às vezes parece um tambor
Mas não é tambor nem nada
o coração
Que fica entre a paz e o terror
Quando vejo a sua cara
entre as caras da multidão
Logo fico cansado
Como se tivesse estado a correr
Num segundo já me sinto
sem uma gota de sangue
Mal consigo respirar sobreviver
Só Deus sabe o saldo
Creditado ao amor que lhe dou
Se terei sono tranquilo
ou vida sobressaltada
Não sei nada não sei nada
Olhar pro sol, vencer o mar,
Admitir, brigar com o par, isso é nada
Não ter você, cair em si,
Morrer de amor não é o fim,
mas me acaba...

djavan

Meu

Ar, só com você, mar, com você qualquer fundura dá
é tão meu quando você vem se chegando,
de um modo só seu

djavan

terça-feira, dezembro 13, 2005

Autumn Leaves

Miles davis

Geração desenhos animados dos bons

Alguém ainda se lembra dos velhos mas bons desenhos animados ou programas de entertenimento infantil que nos faziam brilhar os olhos? Quando acordávamos cedo demais e olhávamos hipnotizados para a mira televisiva? Quero lembrar o que nos fazia esperar ,aguardando desesperados mas atentamente, levando irremediavelmente com o 70x7 , TV rural e a eucaristia dominical logo pela manhã.

começo eu...

FLORA

Desenhos desanimados?

É com alguma tristeza que olho para os canais de televisão em horas de acordar e deparo-me com desenhos demasiado animados para o meu gosto.
Sempre achei quando era criança (não achamos todos?) que quando ouvia os meus pais a dizer :"ah nós também já passámos pela vossa idade...", era uma grande falsidade, que jamais poderia ser assim, senão eles compreenderiam-me perfeitamente; mas não, não era o caso.
Então, pensava eu, que bastava decorar todos os gostos de criança, os jogos , as preferências, as manias, os ídolos, etc... e que se conseguisse transportar isso para a minha vida adulta, quando crescesse, lá estaria eu, agora sim, finalmente apto para ombrear com a mais difícil das crianças.
Mais que debater era ser uma delas, utilizar exactamente o cérebro como dantes, como nesse dia tinha imaginado que tudo mais tarde se iria passar!
A tentativa era bastante absurda, mas na altura parecia-me muito simples e concreto.Tudo muito consistente portanto.Não fora eu um ligeiro mago das teorias absurdas e jamais me teria aventurado em algo tão inusitado e estranho. E claro, dizer algo a alguém estava fora de questão, ninguém teria percebido, e pior, talvez não tivesse conseguido levar a cabo esta demanda. Teriam achado um delírio... Miseráveis bebedores de presente! Era com eles , exactamente eles, as outras crianças com quem eu nunca poderia contar, nunca conseguiriam levar a cabo uma missão tão arriscada, nem tão pouco poderia tal coisa entrar assim onde os segundos contam e passam em modo corrida. Era no mínimo ridículo pensar além de mim. Egoísta? que fosse. Estava imparável. Plenamente confiante na minha sabedoria. Sapiente portanto. Achava-me mais inteligente que os meus pais, pois agora eu era capaz de projectar-me no futuro e corrigir os erros dos mais velhos em relação ás crianças. Conseguia-me colocar onde quer que fosse. Em visão meramente abstracta. Mas via. Era portanto uma aventura temporal bastante longa. Uma prova de resistência absoluta! Sentia-me capaz e isso era o mais importante, melhor: era tudo! De imaginações fáceis e decididas embarquei então nesta epopeia que atravassava, imaginava eu, o meu não crescimento. Ou então eu era capaz de decifrar em todos os momentos os códigos das crianças, digamos, estudar compulsivamente tudo o que aprendera para depois poder reutilizar a meu favor, como eu pretendia, e logo já não teria de me privar do meu crescimento intelectual normal e comum a todas as crianças (e depois jovens até se tornarem adultos) que me retirasse a limpidez necessária, um filtro de brincadeiras, uma enigma mas sem guerra que me permitisse saber exactamente o que era ser criança em situações de adulto.O que hoje era tão simples, eu era exactamente aquele menino de cabelo castanho sempre enorme com roupa a condizer com a da minha irmã, de chuxa dividida entre o olho e a boca, e depois, no chão, no amanhã distante já do mundo dos crescidos lá estaria eu , grande, mas assim, pequeno,o mesmo cabelo desarticulado, mal penteado, com os mesmos olhos, a mesma expressão, as brincadeiras sem tirar nem pôr, por aquilo era tudo, eu tinha tudo. Porquê mudar? perguntava eu. Neste sufoco precoce apercebi-me que sonhar e voar baixinho, saber levar-me, encostar-me ao vento e saborear, era tudo. Não queria ser o chato, fora de tempo, o que os meus pais eram em duplicado. Não precisava disso. Talvez tivesse parado o relógio se tivessem deixado. Se mo permitissem, se essa paragem universal pudesse mesmo existir.Para agora me sentir apartado? Enleado em mentiras de veneno lento, muito lento? Não! Não queria. Era tudo muito objectivo e claro na minha pequena massa cefálica. Algo teria de mudar, antes mesmo de ter vivido o que imaginava. Premonição longínqua. Era agora ou então nunca mais saberia o que era ser criança. Estabeleci um plano mental rápido mas incisivo. Como sempre o tinha feito.
Delineados os parâmetros básicos bastante regrados e sistematizados e depois de algum desenho futurístico lá fui eu, onde o tempo me recebesse mais tarde.
Ao longo dos tempos contados segui escrupulosamente a minha tarefa heróica. passo a passo. Sem deixar rasto para os mais velhos, para os mais novos, eu estava a conseguir.
a minha ideia basilar encontrava-se ainda de pé passado uma década e meia. Tudo parecia encarrilado. Tudo valeu para me conseguir suster. Mais que uma teoria, eu precisava de um teorema, e nem precisava de demostrá-lo, para mim, chegava-me a serenidade de ter alcançado o que me tinha proposto. Não precisava de mais teatros, ía em breve deitar por terra todas as psicoterapias infantis e todos os escritores derivados de Sampaio que me fazem confusão. Mal sabia eu no que me estava meter. Estava a tirar um Mestrado sem querer. Mestrado em vida humana, julgava eu.
Nos dias que me fui sentando mais vezes. Nos dias mais contados. Olhei adiante e não me vi.
-Não! não posso crer! berrava. Estava espavorido. Um susto desacalmou-me a tensão e olhei de novo. Novamente desperto, apercebi-me que fixava a televisão, num desses dias que deixaram de ser noite, onde o meu filho adormecera ao meu colo no sofá vermelho da sala pousado docemente sob um livro escrito por ti, e via de manhã já acordado e aquecendo-me os pés dum inverno embriagado a televisão que não queria que ele visse. Que eu lutei por não ver. Onde estavam os desenhos, as brincadeiras que eu via? que criava, os legos que montava horas após horas para depois desmontá-los com a rapidez de um dia seguinte de escola. Onde? onde estão as crianças a partilhar a rua, a jogar à bola; as meninas a jogar à macaca, à cabra cega. Os desenhos animados que me percorriam e me alimentavam, como é possível algum dia estas crianças serem felizes se nunca viram isto, nada disto!? Como é que poderão eles ser crianças assim desta forma? tão desprotegidas dos pais, à mercê de um meio extremamente embrutecido mas qualificado para alterar os comportamentos de pequenos seres humanos? Anúncios em catadupa inundam-lhes os cérebros diariamente e como se não bastasse, estes grandes devoradores de criançinhas levam a lição bem estudada à noite para os encarregados da não educação menos avisados e precavidos, enquanto os pequenos, esses, dormem!
Hoje perdi a minha aposta mental. A viagem terminou, já não sei mais nada. O que dantes era tudo agora perdeu-se. A realidade alterára-se para sempre. A minha conquista é que descobri que a verdade é uma coisa geracional. Como a infância e as brincadeiras. Têm um tempo exacto. Resta-me lembrar como era dantes...Resta-me sê-lo sem que ninguém mais queira saber ou lembrar. Já passou...

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Sem tempo para nada.

Odeio ter que dizer isto mas não tenho tido muito tempo para nada.
Nem para estar com os amigos, nem para estar com mais ninguém.
Nada. Zero.
Anseio por dia 19.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Mas o que é que eu fiz?o que é que eu fiz?

Concurso em curso

Apelidamos a ideia como se fosse nossa.
trazêmo-la pela mão.
ensinamo-la o que aprendemos
Como um filho suponho.
De repente, a um passo de finalizar,
deixamo-la ganhar estrutura própria,
corpo.
Por fim, tornamo-nos perigosamente próximos.
A sintonia perfeita agoniza-nos em espera.
Confiança e a falta dela misturam-se em micro-segundos.
A experiência cumulativa que nos constrói descontrai-nos
Suamos por projectos que confrontam o nosso em parte pública
A outros ritmos rimos declaradamente sem receio
Deliberação
Em apeneia angustiante
Um Projecto.

pinturas desenhadas?

terça-feira, dezembro 06, 2005

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Se sou cineasta?

claro, tenho uma vida para realizar.

domingo, dezembro 04, 2005

Santiago Alquimista?

Dia 6 de dezembro noite funk/jazz, com os inmotion e os Ummadjam no Alquimista.
Quem quiser aparecer será certamente bem recebido com bom som.(jam session prometida)

(principalmente ummadjam! AHAH desculpa vasco!)

fica o convite.

O mundo desabou

"...O mundo desabou e não demos por isso.
As pedras sinuosamente dispostas são ignoradas. Nem sequer ajustadas nem amontoadas. São pequenas peças de vento..."

júlio mira

Silêncios

O mar de ontem é hoje um pantano
Onde os corpos mergulhados
são lodos profundos
Limites infinitos de silêncios
Sentenciados pela dúvida
Desse amanhã cor de nada

júlio mira

Vazios

Sentei-me à beira da minha imagem
E ambos recuámos no tempo
Percorremos as palavras os silêncios os vazios
E acabámos lambendo
As cicatrizes dessa mudez.

júlio mira

Beco

Esta fuga para a frente
Este querer chegar ao fim de todas as coisas.
Sabendo que as coisas têm fim.
Percorreu todo o meu espaço limite
E desembocou neste beco sem saída.

júlio mira

sábado, dezembro 03, 2005

Yasunary Kawabata

"A casa das belas adormecidas"

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Espaço por inventar?

Abro hoje uma excepção ao falar de arquitectura. Não dá para reter.
Demasiado intenso para deixar passar, sem que nada dissesse.
Eis quando perguntam ao Gonçalo Byrne que resuma o seu projecto numa frase, ele responde eloquentemente para um projecto que se decidiu em horas tardias e que já levava noite bem acordada.


"Uma barreira evanescente mas opaca dilui o exterior, captando o humor do céu."

As bonecas Russas

Será hoje que vou ver?
uhm...não!