Abismo
Sei que não tenho mais fundo onde bater
Mergulhei nesse abismo e gritei
As palavras mordidas que enguli na descida vertiginosa
A essa fossa mariana perdida nos corais do tempo
Mas pressinto dessa descida perigosa
Neste ecoar profundo
Por entre peixes e microorganismos
Que não há mais fundo para além do fundo.
Júlio Mira
sábado, abril 23, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário