A matéria das palavras
Estamos aqui.interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade viaja por palavras
matéria insensível de um poder esquivo.
Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
há uma embriaguês de luto em nossos actos-chave.
Aspiramos à alta liberdade
um bem sempre suspenso que nos crucifica.
Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos
e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.
Com a arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição
especialista em fracassos.
Estrangeiros sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.
a.hatherly
domingo, maio 01, 2005
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