domingo, maio 01, 2005

...saga de um pensamento inseparável.

A matéria das palavras

Estamos aqui.interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.

O vulto da nossa singularidade viaja por palavras
matéria insensível de um poder esquivo.

Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
há uma embriaguês de luto em nossos actos-chave.

Aspiramos à alta liberdade
um bem sempre suspenso que nos crucifica.

Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos
e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.

Com a arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia de uma perfeição

especialista em fracassos.

Estrangeiros sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.

a.hatherly

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