não há lugar
sufoco-me
sossobro
sobre
o
esgoto o recomeço da memória
levanto a luz
do modo de ser outro
e
nada
mais
me prende
aonde
fico
retraído
destruição da dor
espaço vazio
a cabeça do tempo
pedra moída na nave dos teus beijos
mãos sobre o incerto
tumulto agora seixos
mais pequeno
e
mais fundo
limiar
e nada mais nos diz
se somos dor ou mar
ernesto m. e castro
terça-feira, junho 14, 2005
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