segunda-feira, junho 27, 2005

sem título

Quebrara-se o tempo, placa fina de gelo.Os gestos aperfeiçoaram-se indolentes, o olhar mais demorado. A indiferença iniciara-se talvez há séculos:
ela ia pelo mundo, tocava-o. A realidade, um corpo, uma coisa funcional.

Numa espécie e sonolência caminhava.perdia-se.Um fio doirado encontrava-a viajante de imaginação no bolso.Límpido cristal invisível.

Isabel de sá

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