quinta-feira, janeiro 12, 2006

O Aceno.

Encostada ás ruas íngremes da velha Lisboa, subtraída dos males cosmopolitas, acenaste-lhe e ele não soube decifrar. Garantes que as dúvidas permaneçam. Fazes por isso. A crueldade é falar-lhe em subtis vogais presas a nada. Há proximidade que não se repercute na dissipação das questões. E aí é que magoa. Na leveza do gesto. Um aceno de afastamento.

1 comentário:

Joanissima disse...

Estou absolutamente rendida.
Magistral. É assim que te classifico. Magistral.