sábado, janeiro 07, 2006

Perdido na tradução.

Talvez me vá repetir. Não me importo.
Começo a achar que o filme da sofia coppola é um ponto assente no panorama do cinema actual.
Não me canso de o ver.
É prioritariamente subtil.
Não cai em lugares comuns.
Subsiste com poucos personagens.
Com poucos diálogos.
Dá primazia aos longos silêncios.
A uma banda sonora irrepreensível.
Vive de reflexos, sombras ;apela aos sentidos.
As piadas.
As graçolas.
Os momentos hilariantes no confronto com uma nova cultura.
Retrata bem a distância dos dois.
O desconforto.
Sublinha a necessidade de aproximação sem se ter que questionar.
Mais uma vez os sons, os distorcidos; a câmara anda distintamente com o ruído ou, noutro patamar, com a música.
O fazer esquecer filmes mais antigos do Bill Murray e a sua fácil conotação com filmes de comédia.
Blá blá blá

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