terça-feira, março 07, 2006

Clyfford still

Sobre as coisas que pouco entendemos ou mesmo sobre as que achamos que sabemos...
Admirar um quadro numa sala por onde passam milhares por dia como uma procissão.
A minha abstracção só tinha paralelo na pintura que via atentamente; À frente. Depois percebi que dessa proximidade afinal eu não estava abstraído, desfocado ou longe. Eu nunca estive tão próximo da tela e nem por isso me encontrava com o nariz em cima dela! E os ruídos, esses, desvaneceram...
Espaço. Tudo uma questão de diálogo, para mim a distância era aquela. Esqueçam passos contados. Sabendo mais ou não; Tendo uma propensão e assimilação artística ou nenhuma. Sensibilidade académica ou outra qualquer; Que se constrói ou que apenas se intui.
Como alguém me disse um dia: Faz clic ou não! ponto.

clyfford still na tate modern art

1 comentário:

disse...

Estive na Tate há 3 anos e vi a Exposição Picasso-Matisse. fiquei fascinada com o espaço. É dificil ver o que quer que seja quando andamos em filas para ver quadros.
Quase o mesmo se passou em Madrid há uns meses quando quis ficar um tempo em frente ao Guernica e só me passava gente à frente, por trás e pelos lados a falar alto etc...