Sopraste por dentro da janela quando me viste,
soprámos os dois por janelas limpas.
Abriram-nos uma em que distávamos,
tão pouco.
Ela abriu quando as ferragens endureciam a vontade,
a janela.
As casas são andantes, assimilam viagens
conduzem-se
plenas de fugosidade, plenas de adeus.
são constantes
São viagens entre vidros e portadas.
Janelas apostas.
Sobre as dobras e as esquinas,
Apólogos soprados rejeitam-se, são assuntos reclusos.
Apressa-se a perversão.
Respondes com os vincos e as pontas.
Esqueces-te do resto.
Eu lembro restos:
subtis omissões,
intermitentes,
que também sou.
Sobra pensada, sem olhos que me persigam sem pedir.
Resta dizer que não prossigo errante.
Sobre a casa de janelas frágeis, que se quebram e amontoam,
voláteis.
Sobre o ínicio da fraqueza;
Prefiro fechar-me,
onde insistes perder-te.
terça-feira, janeiro 02, 2007
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