Abri hoje a minha antiga caixa de música ao fim de 14 anos de espera.
Foi uma espera que não escolhi, aconteceu encontrá-la perdida num lugar que não deixei na tua casa antiga mãe.
Apenas a sujidade e a minha surpresa denunciam o tempo. O som está exactamente igual, tal como nas recordações que guardo no meu baú. É uma caixa de música, o som permanece inalterado. Recordo o movimento circular exacto da minha mão e o tempo da música ao fazê-lo novamente passados anos.
É tremendo saber que os sons estão lá encerrados e por um momento leva-me a sítios antigos e reservados. Lembro-te que não me esqueci de ti meu som de caixa de música...
Se a memória fosse uma coisa exacta, permanente e perfeita que sabor teria este dia?
quarta-feira, junho 06, 2007
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