Os tons negros seduzem a folha de papel pintada por Mário Rita nesta nova exposição individual.
São tons mais negros que nunca denotando uma expressão desenhada, ou riscada, se quiserem, mais intensa, mais vincada.
Para mim marcam e mostram a perturbação do sonho e todos os seus braços que o seguem, sem fio ou linha de guia aparente, sem um caminho pré-delineado; E então, daí, surgem elementos improváveis na tela, que dão cor, dão vida, como objectos que nos fazem lembrar do sonho mas não nos faz perceber a razão: Porque o sonhámos? É este jogo entre o esquecido e o lembrado de um sonho que me parece que esta exposição assenta...
Negro e também perturbador, por vezes, tal como o espectro de um sonho.
A exposição está no Museu da Cidade.
segunda-feira, julho 23, 2007
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