(...) O absoluto está no fim, quando já não há mais instantes para experimentar, nem para criar.(...)
O tempo avança em linha recta e essa constatação determina a mudança, inevitável e surpreendente, Seria estranho que a felicidade se baseasse no eterno retorno. A possibilidade do eterno retorno seria aterradora se realmente se verificasse que casa um dos nossos gestos, se cada um dos nossos instantes voltasse uma e outra vez e que a eternidade consistisse nesse inultrapassável retorno. Kundera vai mais longe e lança a hipótese do eterno retorno ser o fardo mais pesado que podia acontecer á humanidade. O escritor gostaria ainda de saber se será o peso atroz e a leveza bela e continua magnificamente ao longo do livro, a ponderar se o que é pesado e que é feio e negativo e o que é leve é que é belo e positivo. (...)
Fátima P. " O bairro dos poetas"
terça-feira, setembro 11, 2007
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