quarta-feira, setembro 05, 2007

Voltar a escrever...é imperativo.

Pois é, não me contive mais uma vez e volto para fazer aquilo que gosto: contar histórias.
Não estive doente, não foi teimosia, não foi falta de ideias...simplesmente apeteceu-me parar.
Dizem que as pausas são rejuvenescedoras e sei que esta fez-me bem. Os dias não me correm assim por aí além, não tenho grandes motivos para sorrir, mas preciso de fazer sorrir, necessito de guardar as mágoas e recuperar aquele sorriso. Só isso agora interessa, dar um pouco de mim a todos os que querem receber, e a mais alguns! Quem me conhece sabe a distância que me separa dos textos que escrevo, normalmente deambulatórios e sombrios misturados com alguma cor.
Isso torna a experiência dura e seca, mas não me faz uma pessoa negra e sombria, gosto sempre de ter um sorriso, e de olhar para cima. É estranho esta duplicidade mas por vezes também escrevo elementos mais alegres, sem pisar o risco do apetecido - texto tristonho.

Tomara que pudesse tornar a vida de algumas pessoas mais próximas melhores, tomara que conseguisse dar a tranquilidade que eles há muito não têm, tomara que pudesse resolver todos esses problemas das pessoas que gosto e mantenho uma ligação forte. Tranquilidade posso dar, posso sorrir, posso ouvir, posso dar um grito de alento, posso estar simplesmente ao lado, no lugar certo para se estar.
Nunca aprendi tanto e devo isso uma única pessoa. Estiveste nos meus momentos bons e também nos maus quando os tive, sem falhas, sem perguntas... sem perguntas. Pergunto-me:
porque não sigo os meus princípios, as minhas convicções, a minha educação, a intuição, a minha vida...para saber os momentos exactos, os teus momentos, para "simplesmente" não falhar.
A tarde já vai tarde... e recuperar começa a ser um sonho

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque nem sempre somos aquilo que somos. Costumo dizer que há sempre qualquer circunstância que nos estranha que muda tudo. Aliás, muda a nossa predisposição para agir como somos. É giro isto, mas é também isto que gera, muitas vezes, sentimentos de frustração nos outros. Porquê? Porque querem que cada gesto nosso seja "aquele gesto".

Aquele abraço