domingo, novembro 18, 2007

Criar e construir...

Começa a loucura dos presentes e dos brinquedos. Mais um ano de correrias? naaaaaa...
Acredito no Natal, acredito e quero fazer acreditar aos que me rodeiam que os presentes podem mesmo ter um significado. Ainda mesmo que não seja o mais criativo dos presentes acho que é possível exercer uma força positiva sobre as crianças, principalmente no género de brinquedo que se pode dar.
Um dia destes visitei uma feira de objectos antigos que se realiza no primeiro e terceiro domingo de cada mês em frente ao Mosteiro dos Jerónimos. Foi muito engraçado ver pessoas interessadas por pequenas raridades, mas sobretudo fiquei encantado com a organização desta feira. Pode-se encontrar um pouco de tudo e como tal também havia brinquedos antigos.
Bonecos de papel, carrinhos de madeira, cataventos, berlindes, etc... Em contraposição fui um dia destes ajudar a minha irmã a comprar os presentes para as crianças mais próximas dela. Filhos de amigos, sobrinhos, (irmão...eu), etc...
Entrei então no supermercado dos brinquedos e mais uma vez saí de lá com uma falta de disposição para 98% dos brinquedos que eles têm. A maior parte não lhes atribuo qualquer qualidade. Um brinquedo deve ser uma descoberta mas estes de agora são muito fraquinhos. Ainda assim adoro os Legos e tirando isso só os jogos de tabuleiro me desviaram a atenção. Ainda me recordo dos meus tempos a brincar com os legos dos piratas e com os da cidade. Actualmente existe uma infinidade de séries da Lego incluindo os StarWars.
Se fosse miúdo provavelmente seriam estes os Legos que pediria. Ainda me recordo de ser miúdo e tentar fazer as naves da Guerra das Estrelas com peças de Lego daquelas caixas chamadas Creator que têm centenas de peças e cores diferentes para usar a imaginação!
A criatividade era o limite e só ficava triste porque assim que fazia uma nave daquelas tinha que desmanchar para ter peças suficientes para outra nave que já tinha em mente. Assim nunca pude brincar com elas mas o meu gozo era montá-las no chão da minha sala enquanto os meus pais viam coisas chatas na TV. Nunca vi a Televisão nem as "Cassetes" (agora DVDs) que esta gente vê agora e divertia-me 10 vezes mais a inventar jogos que raramente voltava a jogar. Ainda me lembro do meu primeiro e único videogravador (ai que saudades desta palavra) da marca Singer e dos filmes custarem uma fortuna! Hoje a quantidade de DVDs para os pequenotes é obscena mas lá no meio encontro filmes muito bons. Recordo o dia recente em que vi com a minha sobrinha o filme do Aladino e da Jasmine, estúpido ou não acho que nunca tinha visto aquele filme do princípio ao fim! Lembro-me bem de alguns clássicos mas esses vi-os mais tarde porque a minha prima tinha alguns...
Já não sei quem é que está certo nesta luta antiga pela atenção das crianças/dinheiro dos pais...

Provavelmente o Homem das cavernas diria que no seu tempo é que era...brincavam às mocas e aos pedregulhos!

Enfim. Cada tempo com a sua virtude.

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