quinta-feira, agosto 28, 2008

Um lugar especial...

Ontem descobri, procurei, o que for, um espaço muito divertido por aí, algures. Arrisco-me a dizer que terá sido um dos mais criativos que encontrei até hoje. Bem também não sou muito de andar sempre a procurar coisas novas, novos blogs, novos sites, etc... Mas de vez em quando procuro autores que me façam "clic" e lá vou eu à procura de uma origem, um rasto...
A facilidade que é encontrar tudo sobre alguém, actualmente, é tremenda e um pouco assustadora também, confesso, acha-se tudo à primeira! - Como é que se chama aquela moça dos livros e ilustrações giras? uhm...deixa cá ver... uhm..ah, cá está! Rebecca Dautremer! Isto mesmo..deixa cá ver se ela tem um site...Puft...à primeira! Cá está... www.rebeccadautremer.com .
Não há dúvida que o talento é imenso que os desenhos são mais que expressivos, e que as cores dão encanto e tacto às histórias. São no fundo histórias para crianças com desenhos de encantar qualquer pessoa, qualquer idade. A primeira vez que vi estes desenhos fiz questão de os trazer para casa e decidi dar a alguém muito especial. Foi paixão à primeira vista, ao primeiro virar de página, o livro era de facto muito bom! Com o passar do tempo surgiram novos livros editados pela Editora Educação Nacional e, também , com o passar do tempo, vou descobrindo coisas novas em cada desenho, em cada pormenor; Os detalhes são tantos mas tão bem distribuídos e cada um com muito significado e intenção, que nada parecer ter sido ao acaso. A técnica destes desenhos é única e também ela especial, na verdade não sei se saberei identificar todos os media utilizados...
Reconheço os lápis de aguarela, os lápis à prova de água, o lápis grafite, a lapiseira, etc...
No fundo não interessa muito saber o que o compõe, mas sim, apenas vê-los e senti-los...

Ontem comprei um dos livros publicados em Portugal: Nasredin.

No site da Editora escreveu-se:

Nasredin de Odile Weulersse, Rébecca Dautremer (ilustrador) foi eleito um dos melhores de 2007 pela Casa da Leitura 2007.

Versão árabe da narrativa tradicional portuguesa “O Velho, o Rapaz e o Burro”, Nasredin destaca-se, para além da revisitação do universo oriental, com os seus costumes, as suas paisagens e as particularidades da sua cultura, pela excepcional qualidade das suas ilustrações que, de forma muito clara e particularmente poética e afectiva, recriam o universo cultural que suporta a intriga, para além dos laços afectivos existentes entre os protagonistas. Com recurso a uma técnica muito apurada, a ilustradora recria com cor local e com marcas de exotismo um cenário cheio de referências espaciais, com especial atenção para o tratamento de elementos como a luz e a sombra, os reflexos e espelhamentos, sugestões de movimento, noções de perspectiva, entre outros. Para ler e reler, para observar e saborear, este livro é a prova de que as tradições não são exclusivas de países, culturas ou línguas e que unem civilizações

na parte posterior do Livro lê-se:

Nasredin tem um problema:
Faça o que fizer, as pessoas riem-se dele.
A quem deve dar ouvidos?
Ao grão-vizir? Às lavadeiras?
Ao grupo de anciãos? Às crianças da aldeia?
A menos que seja ao meu pai, o sábio Mustafá...

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