O regresso (Desejo)
O tempo que eu temo
em mim estremece.
Não é o que passa
nem aquilo que esquece
Que o meu ser receia
é antes
essa dor contínua
que de si mesma se torna cadeia.
Se alguma dor existe
Que o termo não atinja,
não existe porém termo algum
que a própria dor não finja:
Sentes? Mentes.
Sabes? Não vês-
Quando descobres, passaste.
Quando interpretas
esqueces.
Ana Hatherly
domingo, agosto 02, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário