terça-feira, junho 23, 2009

Today i´m gonna kill Facebook...

Farto, fartinho... devo ter a capacidade para esgotar as coisas rápido...Mas hoje meu amigo, hoje não passa...vais acabar de vez.

blog blog blog, blá blá blá ou yada yada yada

O livro dos contos chineses...

Sabe bem interiorizar a verdade...sendo que esta provém do Oriente.
Sabe bem saber que há boas verdades, que não se ousam questionar, apenas reflectir.
Estou farto da avidez compulsiva pelo...nada.

Conjunto Vazio.

Autumn Leaves...

Vejo-as ao longe, porque a tristeza anda por perto.
Espero não ter razão...

quinta-feira, junho 18, 2009

quarta-feira, junho 17, 2009

Dizeres...

Costuma-se dizer entre Arquitectos que quando não se sabe o que fazer planta-se uma árvore...
Nunca sai mal...
Porém, e como plantar árvores no Blog é difícil, quando não sei mais...desenho!

Never Ending Project...


quinta-feira, junho 04, 2009

Sobre os preconceitos nos livros infantis...

Transcrição de um post do blog - http://olivroinfantil.blogspot.com

No módulo de Edição do curso de Pós-Graduação em Livro Infantil fomos desafiados pela docente Isabel Minhós Martins (uma das mentes criativas da editora Planeta Tangerina) a alinhar num papel alguns dos preconceitos mais comuns que existem à volta do livro infantil. E são muitos. Ideias erradas, superficiais e generalistas que tomam a forma de verdades absolutas, reproduzindo-se nos leitores, na crítica, nas instituições e na própria comunidade produtora, sejam escritores, ilustradores ou editores. O que se segue é a síntese desse exercício, enumerada em tópicos pela nossa colega Paula Guerra. Para ler, acrescentar, contestar e, sobretudo, reflectir:

Preconceitos quanto ao objecto “livro”:
- só os livros de capa dura têm valor;
- os livros mais finos, de capa mole, não valem a pena;
- não valem o investimento porque podem ser lidos rapidamente numa livraria;
- os livros infantis não valem mais que 5 euros.

Preconceitos quanto ao conteúdo (texto e ilustração):
- os livros infantis são um género menor dentro da literatura;
- são livros fáceis, de conteúdo directo;
- têm uma estrutura interna formatada (no sentido de ser rígida: introdução, desenvolvimento e conclusão);
- devem imitar as obras para adultos;
- é mais importante o texto do que as imagens;
- deve haver uma correspondência directa entre o texto e a imagem;
- as ilustrações devem ser figurativas;
- há temas tabu;
- as imagens não podem ser assustadoras;
- devem ser coloridas, com recurso a cores “bonitas” (ausência de cores escuras e, em especial, de negro).

Preconceitos quanto ao público a quem se destinam:
- destinam-se unicamente às crianças, ou seja, têm um público-alvo pré-determinado e bem definido (faixa etária);
- os livros têm uma classificação por género, ou seja, há livros para rapazes e livros para raparigas;
- os pais não lêem livros aos filhos ou não os compram porque as crianças não percebem, não lêem ou não sabem ainda ler; ou então porque as crianças preferem outras coisas;
- os próprios pais não têm tempo para ler aos filhos.

Preconceitos quanto à autoria:
- são assinados por escritores menores e ilustrados por aqueles que não conseguiram ser pintores;
- qualquer pessoa pode escrever um livro para crianças;
- é fácil ilustrar um livro para crianças;
- os livros para crianças não precisam ter grande qualidade global;
- o autor e o ilustrador não têm que estar em contacto, quando fazem o livro;
- os livros infantis são parte de um universo feminino (são as mulheres que se interessam por eles).

Preconceitos quanto aos objectivos:
- os livros infantis têm objectivos didácticos e pedagógicos;
- o grande objectivo dos livros infantis é a transmissão de uma moral;
- a sua concepção obedece sempre a uma finalidade;
- não proporcionam uma leitura literária.