domingo, fevereiro 25, 2007

A elegância de um fim

Agradeces os cinismos todos que te circundam porque não os vês, não te apercebes das subtilezas, porque são isso mesmo, pequenos restos de "nãos" estampados naqueles sorrisos pindéricos e rafeiros, gestos falsos e medíocres, onde as rameiras e as pêgas andam disfarçadas entre os demais, misturas más e tortuosas que ousas privar e livremente decides entrar. As janelas onde te penduras tardam em deixar-te cair, são vãos preciosamente desenhados como histórias ou estórias de embalar, embalam e embebedam-nos o espírito com opiniões que valem merda, como uma força negra e vil. Há quem fure vidas por menos mas a tua insiste em perder-se assim, rastejando pela decisão dos outros, sem opinião ou desejo, apenas um irreflectido seguidismo; Abrupto.
Sobre as poças e diante da meditação aceito as tuas acções recorrentes como um não persistente.
Recuso-me responder a coisas sobre as quais já lhes deste destino. Foram bons os 10 anos mas agora chega. Tenha uma boa tarde...

Pedro artur

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