domingo, fevereiro 25, 2007

A infância que morreu

Elfriede jelinek e uma boneca: ou como uma escritora se expõe na teia de linguagens da fotografia

Como é que cada um se expõe ao olhar dos outros? Questão rudimentar, porventura simplista. Que adquire alguns contornos mais incisivos se perguntarmos: como é que cada um se deixa fotografar? E que se torna uma verdadeira questão de linguagem ( e linguagens) quando passa a ser: como é que uma escritora se expõe no cenário ritualizado de uma fotografia? Moral possível: diz-me como é a tua imagem, dir-te-ei como escreves...(...)

(...) "eu limpo as ruínas da linguagem para chegar a uma verdade, a minha" (...) - Elfriede Jelinek

João Lopes , DN

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