segunda-feira, agosto 31, 2009

Transsiberian...

Não podia ter vindo em melhor altura uma história que nos mostra como as aparências iludem, como se pode fugir a elas, mentir e esconder em claro, e que por vezes a personagem aborrecida eleva-se a um estado de mestria muitas vezes em estado de perdão contínuo, muitas vezes trocado por submissão e sujeição. Também explica que muitas vezes o que as pessoas representam lê-se em surdina, e na absolvição do tempo, para mim a maior representação do Amor por troca com aventuras mal prometidas com desenlaces evidentes.
A maior estrela deste filme parece dissipar-se no alongar do filme, e, ao contrário do que a crítica diz, sinto que a construção dos personagens é quase perfeita, com um enredo perfeitamente possível. Claro que o filme perde com a necessidade de uma aceleração da acção na sua terceira metade. Aí o filme torna-se vulgar e perde o lugar que andou a cheirar, na primeira hora, de um filme respeitável...

Plot cinecartaz:
Depois de uma missão religiosa na China, Roy (Woody Harrelson) e Jessie (Emily Mortimer) decidem fazer a viagem de regresso no célebre Expresso Transiberiano, passando por Moscovo. Durante o longo percurso de seis dias, travam conhecimento com Carlos e Abby, um estranho casal. Apesar de parecerem dois turistas como quaisquer outros, cedo revelam não ser o que aparentam. , quando dois detectives russos entram no comboio, Jessie compreende que algo terrível vai acontecer. Ela e Roy acabam por tornar-se alvos de uma investigação, comandada por um ex-detective do KGB (Ben Kingsley), e que envolve tráfico de drogas.

p.s. :Notam-se as influências, mas, quem não as tem? Boa Fotografia...by the way

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