domingo, outubro 09, 2005
Jeux d'enfants
"AMOR OU CONSEQUÊNCIA" um filme de Yann Samuell, o primeiro, com Guillaume Canet e Marion Cotillard na mesma linha de pensamento que "O Fabuloso destino de Amélie" mas sem 1/10 do encanto deste. Apesar de ter achado um filme simpático e de ser anti-"finais felizes" acho que este aborda as coisas num tom de brincadeira para depois acabar drasticamente. Sem piada nenhuma. Talvez tivesse sido o primeiro filme que tivesse achado que deveria ter acabado bem. Mas não. Do contra? Talvez...
sexta-feira, outubro 07, 2005
terça-feira, outubro 04, 2005
Concurso Conto/poesia Amadora 2005
O prémio para o conto "Tinta homicida" é dedicado ao meu avô Artur.
domingo, outubro 02, 2005
sugestão cinematográfica numero-não-sei-quantos
Primavera, Verão , outono, Inverno e primavera, um ciclo. uma viagem obsessiva de paixão.
Segundo os padrões do M.E.C. portanto...
Segundo os padrões do M.E.C. portanto...
espectro
o teu mimetismo não me confunde
a tua natureza é cruel
tentas flanquear-me em silêncio
passas por mim
consegues
mas não me iludes
a tua natureza é cruel
tentas flanquear-me em silêncio
passas por mim
consegues
mas não me iludes
Marionetas
construiste-me
em idade adulta
preso por um fio
preso a ti
seguras-me com a ponta dos dedos
sem expressão
desmontaste o teatro
brinquedo posto de parte
agora sem público
desfazes-me
em idade adulta
preso por um fio
preso a ti
seguras-me com a ponta dos dedos
sem expressão
desmontaste o teatro
brinquedo posto de parte
agora sem público
desfazes-me
sábado, outubro 01, 2005
Deixei de filmar
Trouxe tudo, desta vez não esqueci de nada. Ao sair de casa, do meu apartamento, para ir ter contigo, ao teu; pensei que era bom deixar trajectos, caminhos pré-definidos.Pus a minha pequena mala preta no porta-bagagens. trouxe comigo os meus cd´s preferidos, trouxe comigo os grandes músicos.Alguns dos que me ensinaste a ouvir. Sozinho, no carro, acendi as luzes do jeep para seguir a estrada.
Segui-me por dentro, pensei no nosso percurso, lembrei as vezes que nos desejámos. Hoje senti que podias não ter sido tu neste mapa sobrelotado de mulheres.
Mas mulher, tu foste escolhida com um simples e único olhar. Uma transparência revisitada em segundos .Quando te vi já sabia quem eras. Adivinhei o teu nome , e ninguém me disse nada. Não precisava. punhas-me trémulo, não soube encontrar remédio, um disfarce ou outra coisa similar. não dava. Ao meu corpo sobrepunham-se vibrações que surgiam de dentro.
Por dentro queimaste-me, ateaste um fogo intumescente.
Vivi inconsciente.
viajámos num curto espaço, distanciámo-nos de tempos em tempos.
Atenuámos com amor
Hoje não saí de casa.
as luzes do meu carro apagaram-se.
Hoje soube dizer não.
hoje rasguei os meus filmes super 8
Hoje tu casaste.
Segui-me por dentro, pensei no nosso percurso, lembrei as vezes que nos desejámos. Hoje senti que podias não ter sido tu neste mapa sobrelotado de mulheres.
Mas mulher, tu foste escolhida com um simples e único olhar. Uma transparência revisitada em segundos .Quando te vi já sabia quem eras. Adivinhei o teu nome , e ninguém me disse nada. Não precisava. punhas-me trémulo, não soube encontrar remédio, um disfarce ou outra coisa similar. não dava. Ao meu corpo sobrepunham-se vibrações que surgiam de dentro.
Por dentro queimaste-me, ateaste um fogo intumescente.
Vivi inconsciente.
viajámos num curto espaço, distanciámo-nos de tempos em tempos.
Atenuámos com amor
Hoje não saí de casa.
as luzes do meu carro apagaram-se.
Hoje soube dizer não.
hoje rasguei os meus filmes super 8
Hoje tu casaste.
Palco
agora que reti uma paixão no infinito
prisão de paredes ocultas
esforço intruso
depois de andar sobre mim
depois de esgotado
somar a dor e projectá-la
um lançamento sem som
sem fim
para não sentir
que
a palhaçada grega
acabou
tirei a pintura
a máscara
que me puseste
que deixei ficar
mostro as minhas lágrimas sem tinta
as sombras mal dormidas vincadas
a noite hoje não tem palco
desliguei a luz
um projector negro
o foco foi-se comigo
sem cenário
fora de cena
abateu-se sobre mim
tu não ficaste
e não vieste comigo
"no hay banda"
silencio
prisão de paredes ocultas
esforço intruso
depois de andar sobre mim
depois de esgotado
somar a dor e projectá-la
um lançamento sem som
sem fim
para não sentir
que
a palhaçada grega
acabou
tirei a pintura
a máscara
que me puseste
que deixei ficar
mostro as minhas lágrimas sem tinta
as sombras mal dormidas vincadas
a noite hoje não tem palco
desliguei a luz
um projector negro
o foco foi-se comigo
sem cenário
fora de cena
abateu-se sobre mim
tu não ficaste
e não vieste comigo
"no hay banda"
silencio
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