Deste-me uma viagem e sem querer ou com todo o querer meteste-me no meio de um sonho só agora tornado possível. Adorei, e para o ano ele prometeu mais... Numa próxima irás comigo. :)
O de Dave Mathews foi um concerto muito mas mesmo muito bom, mas este é em cheio se tivermos em linha de conta os primórdios da minha adolescência!
Dave Mathews Band é uma paixão recente...relativamente recente.
Ambientes, sons, músicos totalmente distintos,
Foi genial. Foi quase perfeito como te disse...
Sim, foi um concerto fantástico, o mr eddie vedder tem realmente uma voz muito distinta e uma presença eu diria única. Não tenho bitola de comparação, além dos cd´s ao vivo que comprei, e alguns que partilharam comigo pela net... Mas foi brutal. Inesquecível. O tipo sai-se com uma fenomenal. Eles vão a sair para o primeiro encore e diz: bem, vamos embora, temos que estar em madrid amanhã...e o pessoal: UUUUUUUUUU. Ele riu-se e disse em Português: um amigo disse-me para dizer uma coisa: F***-SE MADRID.
:) e continuou na maior. Também momento fantástico e homosexual entre uma máscara do G.W.Bush e o Satã. E depois o ambiente foi iincansável, gritei até não mais poder, as músicas que sabia e as outras que trauteava (poucas, tipo 2 ou 3), e foi muito bom. Acredito que eles também gostaram bastante,
sábado, junho 09, 2007
quinta-feira, junho 07, 2007
UM
um ano.
uma amizade.
uma paixão
um sentimento
uma surpresa
uma energia
uma saudade
uma cumplicidade
dois Blogs
duas vidas
dois corpos
duas almas
duas escritas
vários olhares
vários sorrisos
vários momentos...
várias partilhas
vários irmãos
muitos sonhos
muita sinceridade
muitas vontades
muita paz
muitos tios
muita família
fotos
filmes
músicas
concertos
descobertas
tons
crianças
cores
histórias
contos
desenhos
lápis
canetas-de-feltro
brincadeiras
jogos
castelos de areia
jantares
shushi
teatrinhos
praia
Bandas sonoras
silêncios
barulhos
risadas
disparate
...(a adicionar)
uma amizade.
uma paixão
um sentimento
uma surpresa
uma energia
uma saudade
uma cumplicidade
dois Blogs
duas vidas
dois corpos
duas almas
duas escritas
vários olhares
vários sorrisos
vários momentos...
várias partilhas
vários irmãos
muitos sonhos
muita sinceridade
muitas vontades
muita paz
muitos tios
muita família
fotos
filmes
músicas
concertos
descobertas
tons
crianças
cores
histórias
contos
desenhos
lápis
canetas-de-feltro
brincadeiras
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castelos de areia
jantares
shushi
teatrinhos
praia
Bandas sonoras
silêncios
barulhos
risadas
disparate
...(a adicionar)
quarta-feira, junho 06, 2007
Sons antigos
Abri hoje a minha antiga caixa de música ao fim de 14 anos de espera.
Foi uma espera que não escolhi, aconteceu encontrá-la perdida num lugar que não deixei na tua casa antiga mãe.
Apenas a sujidade e a minha surpresa denunciam o tempo. O som está exactamente igual, tal como nas recordações que guardo no meu baú. É uma caixa de música, o som permanece inalterado. Recordo o movimento circular exacto da minha mão e o tempo da música ao fazê-lo novamente passados anos.
É tremendo saber que os sons estão lá encerrados e por um momento leva-me a sítios antigos e reservados. Lembro-te que não me esqueci de ti meu som de caixa de música...
Se a memória fosse uma coisa exacta, permanente e perfeita que sabor teria este dia?
Foi uma espera que não escolhi, aconteceu encontrá-la perdida num lugar que não deixei na tua casa antiga mãe.
Apenas a sujidade e a minha surpresa denunciam o tempo. O som está exactamente igual, tal como nas recordações que guardo no meu baú. É uma caixa de música, o som permanece inalterado. Recordo o movimento circular exacto da minha mão e o tempo da música ao fazê-lo novamente passados anos.
É tremendo saber que os sons estão lá encerrados e por um momento leva-me a sítios antigos e reservados. Lembro-te que não me esqueci de ti meu som de caixa de música...
Se a memória fosse uma coisa exacta, permanente e perfeita que sabor teria este dia?
Oscilar por dentro
-As vidas que presenciaste debruçavam-se em todos os instantes e julgo que não fizeste nada por elas pois não? Dos cinco quantos te restam?
-Sabes, por vezes o desgaste acaba por nos quebrar, partir em dois, é difícil ficar para ver a transição dos tempos, ver as vidas a passar a todo o momento e não sabermos qual o pensamento que as percorre, qual a vontade que as incita...a nada. Por vezes pareço entender que os passos que se atrevem diante de mim andam tontos e vagos, aflige-me a inércia, noto que deixámos de lutar. Andamos parados enquanto que os outros correm com os nossos que podem correr, e sabem-no tão bem, mas que fugiram quando todos nada fizeram para os agarrar. As vidas que se debruçavam estavam angustiadas e perdidas, ai estes jovens dobrados pela incerteza...Tens razão não fiz nada. Fiz o que todos fizeram, e agora só sei dele por carta.
Dos cinco resta-me a paz que atormenta cada parcela da casa, os poros são as frestas e por elas saem as saudades que me ocupam as noites e os choros que se calam sozinhos. Começo e acabo esta viagem retrospectiva acompanhado por um ranger estridente de portas abertas e um copo de vinho que se mantém incólume todos os dias até ao fim. Os pretos da casa do lado choram a morte do seu que por cá ficou, com Angola agora tão perto, oiço capim a ser cortado, a galinha a fugir pelo pátio decepada, e o som de esmagamento do almofariz antigo quando almoço ou cozinho . As pretas cada vez vêm menos cá a casa e sei que um dia os seus sorrisos se transformarão. Os clarões que desenhavam os céus antigos são hoje reflexos nos vidros de prédios que nos escondem ou destapam como experiências federais.
Acho que não fiz nada por ninguém tal como o copo se mantém todos os dias cheio e com vinho.
Saber fazer truques de magia sem que ninguém note é uma virtude.
Desta vez fiquei feliz com a vida que escolhi. Curioso- ninguém reparou...
p.s.: Lembro-me vagamente que sonhar era bom, mas estas novas estruturas socias e empregadoras não pagam isso.
-Sabes, por vezes o desgaste acaba por nos quebrar, partir em dois, é difícil ficar para ver a transição dos tempos, ver as vidas a passar a todo o momento e não sabermos qual o pensamento que as percorre, qual a vontade que as incita...a nada. Por vezes pareço entender que os passos que se atrevem diante de mim andam tontos e vagos, aflige-me a inércia, noto que deixámos de lutar. Andamos parados enquanto que os outros correm com os nossos que podem correr, e sabem-no tão bem, mas que fugiram quando todos nada fizeram para os agarrar. As vidas que se debruçavam estavam angustiadas e perdidas, ai estes jovens dobrados pela incerteza...Tens razão não fiz nada. Fiz o que todos fizeram, e agora só sei dele por carta.
Dos cinco resta-me a paz que atormenta cada parcela da casa, os poros são as frestas e por elas saem as saudades que me ocupam as noites e os choros que se calam sozinhos. Começo e acabo esta viagem retrospectiva acompanhado por um ranger estridente de portas abertas e um copo de vinho que se mantém incólume todos os dias até ao fim. Os pretos da casa do lado choram a morte do seu que por cá ficou, com Angola agora tão perto, oiço capim a ser cortado, a galinha a fugir pelo pátio decepada, e o som de esmagamento do almofariz antigo quando almoço ou cozinho . As pretas cada vez vêm menos cá a casa e sei que um dia os seus sorrisos se transformarão. Os clarões que desenhavam os céus antigos são hoje reflexos nos vidros de prédios que nos escondem ou destapam como experiências federais.
Acho que não fiz nada por ninguém tal como o copo se mantém todos os dias cheio e com vinho.
Saber fazer truques de magia sem que ninguém note é uma virtude.
Desta vez fiquei feliz com a vida que escolhi. Curioso- ninguém reparou...
p.s.: Lembro-me vagamente que sonhar era bom, mas estas novas estruturas socias e empregadoras não pagam isso.
sábado, maio 19, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
Casa de Férias
As terras soltaram-se e partimos.
O carro Amarelo começava no retrovisor
Adormeci debaixo do cansaço
Despertei a rádio portátil,
sons trémulos e penetrantes,
que acordar!
Serpenteámos nacionais
mastigámos fardos de palha
benzemos ultrapassagens
denunciámos a diversão
contámos matrículas.
Era a casa de férias,
eram ventanias,
vidas por dentro das portas.
Encerrámos o vento,
fechámo-lo.
As dobradiças contavam histórias,
de valentia e insensatez
Viajámos pelas manhãs,
maquinámos incertezas,
encetámos caminhadas em cordas roídas.
Pusémos à prova a nossa destreza mental e eu apenas perdia.
Fizémo-lo anos a fio...
Fizemos meses a seis, mas...
Desde há uns anos que somos apenas três.
Foram boas viagens ao sul.
O carro Amarelo começava no retrovisor
Adormeci debaixo do cansaço
Despertei a rádio portátil,
sons trémulos e penetrantes,
que acordar!
Serpenteámos nacionais
mastigámos fardos de palha
benzemos ultrapassagens
denunciámos a diversão
contámos matrículas.
Era a casa de férias,
eram ventanias,
vidas por dentro das portas.
Encerrámos o vento,
fechámo-lo.
As dobradiças contavam histórias,
de valentia e insensatez
Viajámos pelas manhãs,
maquinámos incertezas,
encetámos caminhadas em cordas roídas.
Pusémos à prova a nossa destreza mental e eu apenas perdia.
Fizémo-lo anos a fio...
Fizemos meses a seis, mas...
Desde há uns anos que somos apenas três.
Foram boas viagens ao sul.
quarta-feira, maio 09, 2007
Flora? Não sei do que falas!
Pois é...a minha teimosia é mais que muita e com ela consegui descobrir no fundo do baú uma das séries de animação mais giras que passaram na TV. No meio de tantas e tantas conversas sobre os anos 80´ e a invariável temática dos divertimentos quando éramos crianças, não falar na tão querida Flora era-me impossível. De facto, facilmente se percebe que o encanto dos anos 80 está intimamente ligado aos primórdios das tecnologias de grande consumo, pois apesar de ter aparecido em 1975 um primeiro PC de carácter doméstico, o uso corrente introduz-se em 1980 com a massificação das TV´s, video gravadores ( Beta e VHS), os primeiros computadores domésticos (Shneider, IBM, Amstrad, etc...), as primeiras consolas de video jogos, escusado será dizer quais são, e portanto criou-se uma geração muito clarificada sobre os novos potenciais da tecnologia do silício e a força que ela iria promover na qualidade de vida da Humanidade.
Mas o que interessa mesmo é a "FLORA" ou diria melhor: "A Família Robinson"
Estes desenhos animados japoneses eram mesmo muito bem feitos, as histórias eram enriquecedoras e os traços sublimes. Hoje encontrei a "flora" no Youtube em formato italiano.
Agora com imagens/video e com o nome correcto quem é que se lembra?
O Sport Billy é um clássico também...
terça-feira, maio 08, 2007
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