domingo, fevereiro 25, 2007

Me and my tv

Com a casa em obras e pó por todo o lado tenho deixado as Tv´s desligadas cá por casa, aliás, evito mesmo estar em casa! Mas hoje é um dia diferente, hoje quero ver a noite dos óscares como sempre vi, sozinho já que a minha irmã adormecia a meio de qualquer coisa que dê na Tv...Ainda hoje acontece e para saber que ela vê tudo até ao fim o serão começa às 17:00 da tarde!!
Hoje não vai ser diferente das últimas noitadas, e há cerca de 10 minutos estive a improvisar um apoio digno de uma boa noite televisiva para a minha e saudosa televisão que pertenceu ao meu Avô Artur. Desencantei uma mesa À minha mãe e vou rezar para que ela não descubra...ai ai. Isto porque o meu quarto parece fiel a uma guerra qualquer, com um nível de reprodução muito avançado, uma guerra tecnológica; agora que vejo o meu quarto tem mais radiações juntas que a maior parte dos bairros moçambicanos juntos. É mau, muito mau... só do lado da janela é que não tem um aparelhómetro destes esquisitos que nos levam o dinheiro todo só em reparações; acho que inconscientemente planeei a minha fuga quando isto der para o torto...
Lembro que tenho neste momento no meu quarto entre outras coisas dois computadores, duas Televisões grandes, duas impressoras sendo que uma delas é mais plotter que outra coisa, dois scanners, quatro máquinas fotográficas, três telemóveis...enfim, a lista é grande. Vivo completamente emparedado por plástico, conectores, cabos e silício em abundância.

O meu quarto estabelece-se como padrão de temperatura, as pessoas aqui na zona não vêem a metereologia mas sim se o filho do sr júlio tem as luzes do quarto ligadas...lembrei-me que tb tenho três guitarras sendo que uma delas é amplificada...pois claro...


A ideia que permanece é que o meu quarto anda sobrelotado e pôr uma Tv a funcionar convenientemente sem que dê cabeçadas nem parta um osso dá o seu trabalho.
Mas cá está ela! Finalmente afinada para a o canal quatro. A que horas é? ups... :)
Com tanto aparato esqueci-me de ver as horas, apenas sei que é tarde. Sempre muito tarde...
O ano passado não aguentei até ao fim. Trabalhava-se e agora não. Era uma boa notícia se não conseguisse ver os óscares hoje à noite mas infelizmente não aconteceu.
Irá manter-se a Tradição...umas bolachas, um telecomando com pilhas faliveis só para irritar, uma mantinha para me aquecer...é assim. :)
Não sei se a minha mana vai tentar de uma vez por todas ver o início...
Sinto falta daquela partilha.
Beijnhos mana. ( já agora um pequeno sentimentalismo, apeteceu-me)


Agora que restabeleci a ligação ao mundo já posso ver a Ellen Degeneres a contar piadas lesbianas ou outros truques possíveis. Melhor que o Chris Rock não deverá ser complicado...Please! Good Luck Ellen Degeneres...

Espero também ver os incontornveis Jim Carrey, o Billy Cristal, enfim...aqueles que alegram a palhaçada.

E por outro o lado o charme: a Scarlett Johansson, Jeniffer Connelly, Charlize Theron...

Vou ver agora se encontro a minha lista dos palpites. Já aqui escrevo, até lá tenho tempo.

Boa noitada,


p.s.: Já que estou em noite de recordações lembro que a Tv que mais me marcou foi uma a preto e branco amarela e com aspecto de torradeira...com uma pega no topo...e antena. Transportável?? devia ser esse o conceito!! lollol que saudades...
Quem é que pode ter saudades de uma imagem com muito ruído, chuva como o povo diz?
Only me.

Carter beauford

#41

http://www.youtube.com/watch?v=KOssmcxTbZI

Neon

She´s always buzzing just like neon neon

www.youtube.com/watch?v=AzsEzD2fVwE&mode=related&search=

Interromper a vontade

Porquê insistir na interrupção quando podemos afirmar a continuidade?

Upcoming:The Oscars...

A elegância de um fim

Agradeces os cinismos todos que te circundam porque não os vês, não te apercebes das subtilezas, porque são isso mesmo, pequenos restos de "nãos" estampados naqueles sorrisos pindéricos e rafeiros, gestos falsos e medíocres, onde as rameiras e as pêgas andam disfarçadas entre os demais, misturas más e tortuosas que ousas privar e livremente decides entrar. As janelas onde te penduras tardam em deixar-te cair, são vãos preciosamente desenhados como histórias ou estórias de embalar, embalam e embebedam-nos o espírito com opiniões que valem merda, como uma força negra e vil. Há quem fure vidas por menos mas a tua insiste em perder-se assim, rastejando pela decisão dos outros, sem opinião ou desejo, apenas um irreflectido seguidismo; Abrupto.
Sobre as poças e diante da meditação aceito as tuas acções recorrentes como um não persistente.
Recuso-me responder a coisas sobre as quais já lhes deste destino. Foram bons os 10 anos mas agora chega. Tenha uma boa tarde...

Pedro artur

A infância que morreu

Elfriede jelinek e uma boneca: ou como uma escritora se expõe na teia de linguagens da fotografia

Como é que cada um se expõe ao olhar dos outros? Questão rudimentar, porventura simplista. Que adquire alguns contornos mais incisivos se perguntarmos: como é que cada um se deixa fotografar? E que se torna uma verdadeira questão de linguagem ( e linguagens) quando passa a ser: como é que uma escritora se expõe no cenário ritualizado de uma fotografia? Moral possível: diz-me como é a tua imagem, dir-te-ei como escreves...(...)

(...) "eu limpo as ruínas da linguagem para chegar a uma verdade, a minha" (...) - Elfriede Jelinek

João Lopes , DN

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Quando a confiança desaba

São meninos que gritam pelos becos e ruas que olham através do medo e mantêm o sorriso, esse suave e terno desenho da face humana, como se deseja o novo apenas por diferença. São gentes que dançam e pulam num ritmo colorido e acelerado acreditando na mudança. É tudo isso que mantém um continente riscado de pé. Onde se vive principescamente e se vê sobreviver a passos que distam tão pouco...São pais de armas em riste.
Depois de tanto quem é que acredita em África?

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

unforgettable

Retomo os dias de surpresa. É óptimo sentar ao lado de alguém inesquecível, chegar e ver que está um assombro, perceber que desenhamos bem as nossas vidas.
Os dias são todos diferentes e nunca se repetem, a menos que tenha uma memória monstra e faça com que repita a tua imagem consecutivamente, os teus suaves volteios que me encantam, a elegância e a pose. Constróis repetidamente castelos de areia que mais ninguém vê...

obrigado,

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Porta

A porta era o sítio de passagem, era castanha e muito pesada. Tornou-se num limite difícil de transpôr quando os meus olhos eram pequenos, tal como os de uma criança. Percorri tanto o espaço que a porta encerrava-se por si mesma, por pouco o meu andar não ficou marcado no soalho de carvalho de inúmeras vezes que foram. Era a marca da dúvida e do medo e só me restava aquele corredor esguio. O desejo de querer passar para lá da porta era derrotado pelas pequenas histórias que eu ouvia nas esquinas da vizinhança. A verdade sobre o meu quarto sempre fora omitida e afinal sempre havia razão para desconfiar.
Estou a mudar-me porque os meus olhos cresceram, os meus sonhos finalmente provocam-me;
ainda não sei o que é dormir.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

room for squares

ouvir ouvir até fartar.